Eu tenho uma paixão deliciosa por chocolate, quem me conhece
sabe que raramente consigo passar um dia sem comer. Tento de todas as formas superar este vício – sim porque é
vício e faz mal em excesso – mas ainda não consegui.
Em ritmo de páscoa, e ovos de chocolate, resolvi contar um
pouco mais sobre esta iguaria. Você sabe a origem do chocolate?
O chocolate tem como base o cacau, fruto nativo das
Américas, produzido pelo cacaueiro. É cultivado há mais de três mil anos na
região das Américas, há registros que comprovam que os povos do período Olmeca
– nativos da região da América Central – já faziam uso do cacau.
Os Maias o usavam na forma de bebida amarga – o xocatl, daí a origem do nome Chocolate – que era
temperada com baunilha e pimenta. Seus grãos eram utilizados por este povo como
moeda, por exemplo, era possível comprar um escravo com a mísera quantia de 100
favas de cacau (míseras no modo de
falar).
O colonizador espanhol Hermán Cortés, lá pelos idos de
1519, descobriu os segredos do cacau e
sua utilização. Que obrigava seus homens
a fazerem uso da bebida, pois acreditava que uma dose dela permitiria os homens
a caminharem um dia inteiro sem necessidade de outros alimentos. Para levar a iguaria para Europa decidiram seguir um costume indígena:
transformaram as sementes em pó, este era prensado em tabletes, que eram depois
consumidos com a mistura de leite, açúcar, canela e anis na mistura antes de ingeri-la.
Somente em 1606 é que a iguaria entrou na Itália e de lá se
espalhou pela o Velho Mundo, com várias casas de chocolate servindo a bebida
para a aristocracia. A primeira fabrica de chocolate surgiu em 1659, quando o rei francês Luís XIV concedeu a David Chaliou
o privilegio de fabricar e vender a iguaria.
Várias mudanças foram acontecendo para que a iguaria se
torna-se o que é atualmente: um dos alimentos mais difundidos e consumidos no
mundo todo. Na metade do século XIX várias famílias deram seus nomes a fabricas
de chocolates, entre elas três que resistiram ao tempo: Hershey, Nestlé, e Lindt.
Atualmente, é possível encontrar as mais diversas receitas
de chocolate - do simples ao leite –
até aqueles que remetem ao inicio do consumo da iguaria com 70, 80% de cacau em
sua composição.
Dos diversos tipos e sabores que tem no mercado, os
tradicionais são:
Amargo: tem em sua composição pouca manteiga de cacau, pouco
açúcar e nadinha de leite. Uma barrinha de 30 gramas tem 150 calorias.
É o mais indicado pra ser ingerido, pois faz mais bem ao
coração, dá mais disposição e alimenta. Mas ainda assim engorda, viu?
Ao leite: é o mais preferido dos brasileiros. Leva açúcar,
manteiga de cacau, leite, leite em pó ou leite condensado – essa receita é
creditada ao farmacêutico alemão Henry Nestlé. Tem 159 calorias em 30 gramas.
Quer comer? Faça-o, mas com mais cautela.
Branco: eu não considero como um chocolate – como alguns
especialistas – porque em sua formula não entra as sementes de cacau, apensas
leite, açúcar, manteiga de cacau e lecitina. Super calórico, 30 gramas são 164
calorias.
Nesta época de páscoa, se vc for enviar o pé na jaca,
digo, no ovo, saiba que poderá ingerir até 1000 calorias de uma vez – ou mais –
então, já comece a pensar na dieta na segunda-feira, ok?
Os meus preferidos são:
Este é o da Godiva, que é o meu favorito entre todas as marcas de chocolate. Ele é produzido na Belgica desde 1926 e tem os sabores mais refinados de chocolate.
No Brasil é uma marca cara, mas na Bélgica é possível encontrar os mais variados tipos de chocolate.