31 outubro 2011

"Solidão contente"

PS: Recebi este texto por e-mail, não sei se de fato é do autor em questão, mas ele fala de algo que as mulheres fazem muito bem: conviver e viver consigo mesma!

Lendo, fui me vendo, a opção de estar sozinha e de gostar muito de si mesma. E resolvi compartilhar com vocês, espero que gostem.


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"Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão. Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.
Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente – e mora sozinha.
Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.
“Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse a prima. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas”.
Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor.
Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.
Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre.
A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.
A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.
Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?
A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior – com apoio da publicidade.
Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando – senão a economia não anda.
Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.
Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.
Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia. Pode haver escolha.
Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa – desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos. Nem sempre é fácil."

Texto de Ivan Martins - Editor executivo da revista Época

E eu completo: quando ficamos em casa, sozinhas, nos curtindo,  colocamos pensamentos e sentimentos em ordem, nos encontramos e as decisões tomadas nos levam a dar ao mundo que nos rodeia um novo jeito, uma nova cara. E podemos ser, novamente,  as molas de mudança deste mundo que nos cerca.
Dominatrix

30 outubro 2011

Bruxas!!!

A semana se arrasta lentamente, o trabalho é corrido e exaustivo, sempre tem muito a se fazer e pouco tempo pra tanto, não raro paro meu dia antes das 11 da noite.
Amigos, família, passeio, cuidados mais demorados comigo, supermercado, enfim, tudo fica pro final de semana.
Mas se tem algo que preciso fazer nas sextas-feiras pra ser feliz é sair! Tenho que ir pra rua, ver gente, sentar pra conversar, paquerar, ver e ser vista.
E esta sexta não foi diferente, que delícia foi sair depois de um dia exaustivo de trabalho. Eu e alguns poucos amigos em uma balada rodeada de estranhos.
Engraçado, como aquela música fala a verdade: “festa estranha, com gente esquisita...” ele. Foi mais ou menos assim.
Acho que com a proximidade do dia, todas as bruxas estavam na rua.
Vi a bruxa velha: gorda como uma sapa, usando uma roupa de duas décadas atrás, mas se sentindo a verdadeira conquistadora de homens, capaz de dominar todos a seus pés. Muito hilário ver os esforços dela e ver o quão cega ela é para o óbvio – não abafa, nem o vidro do carro em noites chuvosas.
Tinha a bruxa CDF: que faz posse de boa moça, pede isqueiro emprestado com toda a educação, arruma namorado pra amiga carente; mas no fundo, no fundo, só queria era falar mal dos outros, colocar defeito em todos e ainda posar de santa.
Parei e fiquei admirada com o bruxo juvenil: lindo, gato, gostoso, todo sarado, mas com o cérebro de uma ervilha. Acho que se alguém perguntasse a ele onde ficava a Rua Riachuelo ela confundiria com Rio de Janeiro. De boca fechada, mudo, calado, era meu príncipe encantado.
Me admirei com a bruxa esportista: vaca do brejo, isto sim que ela é! Estava de vestinho justo, agarrado ao corpo, desfilando ao lado do maridão, fazendo caras e boas de campeã, mas no banheiro do bar, me deparei com a cena deprimente dela usando “bala” pra agüentar o fim da noite. (Cara, sem tem algo que não suporto é hipocrisia! Se curte “bala”, “doce” ou um tapa no baseado, isto é problema seu, não meu. Afinal odeio e nunca farei isto. Mas ao fazer, assuma numa boa e não venha dizer que é esportista e corre de cara limpa – isto é uma mentira e tanto! Odeio hipocrisia!!!)
Mas o que arrematou a noite, foi a bruxa aborrescente, metida a mulher fatal: estava parada do meu lado, com um grupo de amigos – um muito gato! – bebendo até cair (será que a mãe sabe disto?).
Eu tenho tanto pavor a gente hipócrita, que parece o que não é, que fui brindada com essas duas vacas de presépio em uma única noite: a bruxa esportista (que já comentei acima) e a bruxa aborrescente.
Esse projeto de gente, lá pelas tantas resolveu colocar as garrinhas de fora, e foi sumariamente degolada. Sim, porque você só mexe com uma balzaquiana, se tem capacidade pra isto. Caso contrário, morra!
Lá pelas tantas, o gatinho mais lindo da roda da bruxa aborrescente, resolveu que ia abrir a garrafa de cerveja na alça do balde de gelo e, detalhe, em vez de fazer isto do lado dele, virado pra ele, veio fazer na alça do balde que estava virada pra mim.
Parei a conversa e fiquei olhando o que ele estava fazendo, fiquei admirando a “arte” que sairia dali. Querendo aparecer pro bofe, a bruxa aborrescente virou pra mim e disse: A senhora quer nos ajudar a abrir? Quem sabe a senhora tem mais experiência do que a gente? Sim, a maldita palavrinha ela fez questão de frisar.
Ah, foi mais forte do que eu, não resisti, respondi a altura: eu posso abrir a garrafa de cerveja pra ele. Claro que posso ajudá-lo, desde que eu seja convidada por ele a tomar um gole! (detalhe: eu não bebo!). E não foi isto que aconteceu?
Recusei a cerveja, mas aceitei o gatinho, lindo, gostosinho e sai de lá abraçadinha com ele – parei no ouvido da mocreia aborrescente e sussurrei: homens gostam de mulheres inteligentes e não de mulheres aborrescentes. Volte pra creche.
Foi uma noite deliciosa para a bruxinha fazedora da melhor poção do amor que conheço: EU! hehehehehehe

25 outubro 2011

Dádivas eternas... amigos

Algumas coisas são presentes que ganhamos nos céus. Amigos de verdade são as melhores dádivas que podemos desejar.
Tem amigo de tudo quanto é tipo.
Aquele que senta com você na mesa de um bar e te faz rir de qualquer situação; por mais complicada que seja, ele consegue transformar em esdrúxula.
Outro que nunca aparece, somente dá as caras quando precisa de você, mas te faz servir, te faz ver o quão importante você é na vida dele.
Por outro lado, há aquele sempre presente, sempre ao lado, que te conhece bem, mas nunca se mete em sua vida até ser convidado.
Um que surge do nada, te estende a mão durante uma tempestade de verão e depois vai embora, deixando seu problema resolvido.
Os distantes, que a gente só vê pelas redes sociais, conversamos por horas a fio, que nos apoiam a todo instante e cometem a loucura de rir deliciosamente das nossas sandices.
Amigos não vêm do nada e não vão para o nada. São plantados no vale da esperança, cultivados nas planícies do companheirismo e fortalecidos com os ventos da adversidade.
Amigos é algo que vale a pena manter e ter ao nosso lado, por toda a vida. Beleza, juventude, noitadas, dinheiro, tudo isto se vai e perde a graça quando se está só.
Mas quando se tem amigos ao seu lado a pele fica mais brilhante, a juventude renasce no peito, as noitadas podem acontecer a qualquer momento, o dinheiro é gasto com mais alegria e conquistado com mais prazer... até as relações familiares se fortalecem tendo amigos ao nosso lado.
Não existem amigos falsos – existem aqueles que são amigos e aqueles que fingem serem amigos. Os que fingem rapidamente se vão, não ficam pra desfrutar da doce companhia da amizade que somente os verdadeiros conseguem manter.
Quando tudo mais se for, somente restará nossos amigos pra sentar ao nosso lado, rever o passado e nos ajudar com o futuro.
Ter amigos é uma dádiva que os céus nos dá diária e constantemente.

Dominatrix

24 outubro 2011

Que dá vontade dá...

Hoje eu estou fazendo um suspense no facebook, pedi para meus amigos me desejarem sorte porque acho que vou casar, a ideia era isso virar uma brincadeira, mas parece que a maioria acreditou. Eu estarei indo a uma festa de halloween neste sabado, toda vestida de noiva cadáver, com tudo que ela tem direito. Véu, grinalda e tudo mais. Bem eu ainda estou mantendo o suspense, espero que no fim de semana todos percebam a brincadeira, mas isso não vem ao caso, não mesmo. Estou lembrando de algo que por achar engraçado eu resolvi partilhar com vocês. ha alguns meses atras, minha filha foi convidada para ser dama de honra. Eu não gosti muito da ideia e posteriormente ela acabou não sendo, mas ela passou por todas as provas de vestidos e tudo o mais. No dia da ultima prova, convidei minha mãe a me acompanhar. Num determinado momento, ela estava falando comigo, e no outro ela estava reclamando que eu a deixei falando com as paredes. É que eu nunca tinha visto um vestido tão maravilhosamente lindo na minha vida, ele era perfeito, e estava separado ali no manequim, e eu só olhando ele com cara de idiota, tipo naqueles desenhos animados que aparecem aqueles idiotas e um balãozinho demonstrando o sonho (pica- pau tem muito isso) Eu estava me sentindo assim, uma idiota me imaginando dentro daquele vestido. Minha mãe olhou de mim para o vestido com cara de poucos amigos e sarcasticamente perguntou "gostou?" eu respondi  "é, com um desses até da vontade de casar". ela puxou meu braço, me fez sentar no sofá. eu pensei "aí vem sermão" mas estranhamente ela pegou meu pulso e tocou minha testa, conferindo minha temperatura. Entao ela soltou a pérola "O que voce fez com minha filha?" (ela nao riu nem um minuto, estava séria)  eu falei "credo mãe" e ela continuou a segurar meu pulso. "Voce acha mesmo que eu não sei que voce fez alguma coisa com ela? Ou então o sol derreteu os seus miolos e outro ser se aproveitou disso" __obs: a moça que trabalha lá que eu nem sei o nome estava aterrorizada, bando de malucos. __ Entao falei, "esta bem mãe, eu confesso. eu surtei mesmo com a beleza do vestido", a moça perguntou "você nao quer experimentar?" eu disse "não,não vou casar não" entao ela disse "Ah mais vai que a vontade volta? Voce não é casada, é?" Então eu me levantei e olhei novamente o vestido, perfeito. Eu disse "não, não sou casada..." então ela disse, "então, experimenta..." antes que eu pudesse abrir novamente a boca minha mãe disse: "Aline, senta aqui agora e espera!" eu olhei pra ela e perguntei " esperar o que mae?" afinal a minha filha ja tinha terminado a prova. Minha mãe: "espera passar" Eu: "passar o que? Posso saber?" Minha mãe, sabiamente "A vontade!, nunca ouviu falar que vontade dá e passa..." Bem, ela estava certa, passou.... Imediatamente.

22 outubro 2011

Vivendo a vida alheia

Vivendo a vida alheia
Vivo do riso alheio
Vivo do choro q outro deu
Vivo do beijo dado por terceiros
Vivo a história que foi vivida por demais
Vivo querendo o que os outros querem
Vivo te procurando pra viver a minha história
Mas só encontro o vazio que tua ausência deixou
Em minha existência.
Vivo da briga que nunca tive
Vivo do sufoco da saudade que alguém
Deixou para outra pessoa
Vivo da Angústia de ser abandonada
Vendo alguém sofrer
Vivo a vida alheia porque você
Simplesmente não desejou viver a vida ao meu lado
O que fazer? Se
Vivo a te esperar, vivo a tua procura
Seja no facebook, seja no email ou no skype
Sempre estou a sua procura
Vivo te querendo e te desejando
Mas tu resolveu me dar apenas a tua ausência
Vivo a vida alheia somente por não ter você ao meu lado
E sofro por isto!

Dominatrix

Trocando à casa

Depois de três casamentos fracassados – apenas um no papel – decidi viver sozinha, cuidando de meus gatos e de minhas plantas.
Trabalho de 2ª a 6ª até as 17, e nas 6ª e sábados à noite saio com minhas amigas pra viver: barzinho, boate, azaração, pegação; afinal não sou de ferro, preciso ter a cabeça fresca quando volto pro consultório nas segundas, caso contrário acabo retirando o dente errado de alguém.
Mas outro dia em meio a fúria da TPM olhei pros móveis da sala e não gostei, os da cozinha estavam piores ainda e por fim os do quarto mostraram língua pra mim e me fizeram relembrar que ainda contavam a história do meu último casamento.
Ensandecida corri até o shopping, entrei na loja de móveis faltando 15 minutos pra fechar e fiz a alegria de quase todos os vendedores da loja – cama de casal, guarta roupa, cômoda, criado mudo; pra sala foi um sofá lindo para Home Teather, um aparelho de TV de 32” e uma namoradeira (atualmente chamam isto de divã, mas prefiro o nome q a vovó usava, porque será esta a finalidade que este sofá terá, hehehehehe) , pra cozinha fiz a festa, não deixei passar nem mesmo um triturador de lixo pra pia – mesmo eu não cozinhando em casa.
Assim, devendo até os ossos, cartão de crédito estourado, mas hiper, mega feliz voltei pra casa. Dormi no chão da sala só pra não ter que dormir na infeliz cama q eu tinha usado com meu último marido. Levantei alegre e feliz, toda contente chamei o caminhão do Exército da Salvação e deixei a casa nua, limpinha esperando os móveis.
Quando chegaram me sentir renovada, porque mais do que sapato pra me fazer feliz, é uma casa bem decorada; mais do que uma casa assim, um homem lindo e maravilhoso batendo na minha porta...
E não foi isto que aconteceu dois dias depois da entrega dos móveis? Entre discutir com minha secretária sobre a desmarcação de todas as consultas e pedir a comida pra mim, toca a campainha e quando vou atender era o montador dos móveis.
Que montador!!! Alto, moreno, sorriso de canto de boca, dentes brancos e os olhos castanhos mais profundos que já vi. E daí que ele é mais novo do que eu? Não pretendo pedi-lo em casamento! Se acontecer será só por um dia.
Peço uma pizza tamanho família e sento do lado do carinha e começamos uma conversa mais prosaica possível. Mandei a criança começar pelo quarto, enquanto ele estava as voltas com parafusos, pregos, madeiras etc eu andava ao seu redor com o menor short que tinha em casa. Resultado? ? ? ?

Não posso contar aqui, digo apenas que como é bom ter braços fortes e jovens te segurando durante uma semana inteira de arrumação e montagem de móveis!!!
Mas como tudo na vida tem um fim... quando ele se foi e eu me senti renovada, iluminada, linda, poderosa e de casa nova!
Mas como não posso mais viver sem a assistência técnica, ligo pra ele de vez em quando pra vir apertar algum parafuso ou trocar alguma lâmpada, afinal ele faz isto tão bem!!!

Dominatrix

ESSE TAL DE PRÍNCIPE ENCANTADO

Hoje eu irei postar um texto de uma amiga. Todo carinho pra Ana Riedel :)


Toda garota quando começa a descobrir o amor começa também a sonhar com o príncipe encantado, principalmente quando começa a conhecer... os meninos.
A questão é que o príncipe encantado é a gente que cria, por tanto, é lindo e livre de defeitos, aos nossos olhos... Então, será que o príncipe encantado existe?
Tudo depende do ponto de vista... Eu acredito que ele exista. Não vai estar montado em um cavalo branco. Também, imagina se tivesse? Pelo menos o trânsito não estaria tão caótico, né? Não vai ser o cara mais gato do mundo, mas acredite, o amor cega. E como cega!
Cabe a gente saber aceitar e conviver com os defeitos dele, desde que as qualidades superem os defeitos, claro. Ninguém quer escolher a uva mais doce e levar um abacaxi pra casa...
Há também quem encontre o sapo, mas ele acaba se tornando um príncipe. Quando a pessoa conhece melhor o sapinho, acaba descobrindo que no fundo ele é um príncipe e capaz de nos fazer as princesas mais felizes do mundo!
O que não vale é a gente achar o príncipe, mas conviver com o sapo, pois quando uma bruxa tentar nos envenenar, ou um dragão tentar nos matar... Se estivermos ao lado do nosso príncipe encantado, esses problemas serão muito mais facilmente superados.
O que é melhor? Não existe melhor ou pior. O que é bom pra uns, pode não ser bom para outros, cada um sabe o que é melhor para si mesmo. Agora uma coisa é certa, tudo isso nos faz crescer.

20 outubro 2011

As aventuras do porkinho da Índia – parte um. (só pra acrescentar, não é porquinho, é porkinho mesmo ok?)

Bem, nada na internet é tão legal, mas tudo pode ser muito divertido. Eu namoro basicamente pela net. Sim, isso mesmo, então todos fazem a mesma pergunta “por quê?”

Eu digo pra eles o mesmo que vou dizer pra vocês aqui. Porque é extremamente divertido, eu aprendo com eles, e eles me fazem rir. Pra quem não sabe, eu sou do tipo livre, leve e solta. Depois de dois casamentos desastrosos, eu optei por não ter compromisso e não ser de mais ninguém. Bem, voltando ao assunto principal, atualmente eu namoro dois indianos, estou querendo um terceiro, estou casada com um quarto e loucamente apaixonada por um quinto... Hahaha loucura? Nem! Isso funciona entre amores de cá e de lá, e tentando não deixar um saber do outro. É muita emoção e muita adrenalina. Mas meu “marido” como dizem lá na Índia é extremamente estranho. Ele quer realmente se casar comigo, e ninguém informou ele ainda que eu não vá casar com ele (nem eu, lógico :p). Então, Mr. Keath, um Bhramani, resolveu me treinar pra ser esposa de um Bhramani (Isso é porque ele ainda não sabe que eu sou cachorro vira-lata, sem raça definida, mais conhecido na Índia como Dalit), então ele começou a falar da mãe dele, de como eu deveria me portar diante da minha sogra (Não tava segurando o riso, mas como eu tava na webcam não podia rir). Ele disse que com o pai dele seria fácil lidar. Mas que a mãe daria um ataque quando soubesse. (você ouvir uma pessoa dizer que sua mãe vai dar ataque é normal, agora prestem atenção ao ataque) “Quando meu irmão se casou, minha mãe brigou com meu pai, prometeu que naquele ano não ia fazer Navaratri, esse é um festival que garante a felicidade do casal, portanto, toda mulher casada tem que ficar em jejum durante o dia e só se alimentar de noite, mas a minha mãe chorou durante o dia, e disse que ia fazer greve de fome. Ela se trancou no quarto, Eu meu pai e meu irmão fomos pra porta, levamos sucos, doces, e nada de minha mãe deixar a greve. Então a minha cunhada foi lá, levou presentes, agradou, fez chá e ela saiu da greve de fome, mas não parou de dar chilique. Cada vez que minha cunhada dava um deslize, ela ameaçava se matar. Mas minha cunhada é indiana e da mesma casta que a gente. Portanto foi mais fácil” eu olhei bem pra ele e disse no meu baum e véio mineirês “dá formol com chumbinho pra ela sô”. Ele não entendeu, mas não era pra entender mesmo. Uma mulher velha, ameaçando se matar se a nora não servir ela igual uma rainha? Vai sonhando... Marido perguntou pra mim qual era o problema, eu disse, sou 'brazileira', não tenho rei, não sou católica então não me peça pra me curvar pra nenhuma pessoa que não seja Deus. Ele quer que eu me curve pro deus hanumaan dele. Vai sonhando... Mas a gota d’água nesse dia foi que eu perguntei pra ele, “Marido, porque você esta com a mesma camiseta há três dias? Não tem outra?” Ele rapidamente me respondeu “Porque eu iria trocar a camisa se eu ainda não tomei banho?” eu não agüentei, briguei. “como assim não tomou banho? Em três dias?” ele “Esposa, não fique brava, são só três dias, e eu às vezes fico uma semana” eu “Como assim uma semana?” ele “Todos os homens ficam melhor quando não tomam banho, não te contaram?” Eu “mas então você é um porco” ele rindo “mas os porcos são lindos” briguei, mas depois fui conversar com uma amiga e ri pra caramba disso. Ela realmente me disse que me daria de presente de casamento um kit gambá. Que era pra eu dar um bom banho no bofe, se necessário no kit vinha um prendedor de nariz. Claro que eu ri, mas já estava a um décimo de terminar com a palhaçada, quando ela me disse. Se você não sente o cheiro pela webcam, qual é o problema? Eu pensei e disse realmente nenhum. Ela disse, então aproveite. Eu pensei e deixei. E Marido agora ou toma banho todos os dias ou troca de camiseta pelo menos. Mas eu ainda me divirto perguntado se ele tomou banho. E até agora ele ainda não descobriu que Porkinho é ele J vou levando na malandragem “quem sabe eu ainda sou uma garotinha... por ser uma menina má... quem sabe o príncipe virou um porco.... oppps era sapo, né?

Estereoquê????

Tem dias que você acorda e se pergunta “poxa vida, porque eu não poderia passar direto pro dia seguinte, não?” Pois é. Esses dias acordei com a Chita (isso mesmo que você esta pensando, eu não sou Tarzan não, mas acordei com a Chita)
Minha mãe diz que Tarzan queria privacidade com Jane (que não é nenhuma Austen) e me mandou de presente a macaca.  Levantei atrasada, dando de mula com todo mundo (coices), me fazendo de burra pra não responder à altura, e fingindo de toupeira com os erros grosseiros que eu cometi. Tem dias que o melhor mesmo é não sair da cama. Minha manhã se tornou um zoological circo dos horrores. Vamos aos homens desse dia. ‘Meo Deuss’, ainda me pergunto por que Deus deu mais neurônios aos homens pra não serem usados. Meu pai: “Vai sair com esse short curto assim?”. Eu disse “Claro que eu vou. Comprei e paguei.” E claro isso tornou-se uma pequena guerra matinal. Mas porque ele tem que ser tão idiota de perguntar do meu short? Se eu estou vestida com um short novo e pronta pra sair, é claro que eu não vou esperar eu estar atrasada pra trocar. E eu estava indo a feira, ao supermercado e posteriormente á piscina, ou seja, não era um lugar onde um short não poderia ser usado. Deixei-o irritado e saí. Na rua eu estava parecendo o centro das atenções. Fico pensando São Paulo onde você sai quase nu e ninguém não da à mínima, mas no interior a historia é outra... Meu tio foi o segundo idiota. Olhou pra mim e disse: “É, só estou vendo, tatuagem, short curto, qual vai ser a próxima coisa hein?” sem muito pensar respondi “Talvez sair com o marido de alguém..” rindo eu o deixei de queixo meio caído e saí. Já estava irritada. O short é curto, eu sei, mas nada escandalosamente curto. Entrei no supermercado e um dos meninos que repõe estoque me chamou de gostosa, não respondi, antes gostosa que baranga né? Mas algo naquilo me soou tão ofensivo que eu saí meio furiosa e sem comprar tudo que eu queria. Desisti de ir à feira e voltei pra casa. Olhei meu celular que eu tinha deixado lá, e poxa, 105 notificações de redes sociais. Praguejei tudo que eu tinha direito e pensei porque eu fui conectar meu celular com o facebook? Liguei o computador e abri tudo. Lá estavam os meus amigos me marcando em fotos e comentando elas. Odeio meu mural cheio. Apaguei tudo. Logo em seguida meu MSN amarelinho, porque eu retiro o som, detesto aquele barulhinho. Olhei, e um amigo me chamando. Comecei o papo e estava na webcam quando ele soltou a perola. “Nossa, nunca imaginei que você fosse esse tipo de garota” Eu perguntei “que tipo?” ele disse “É que todas as vezes que eu te vejo você esta toda comportada, e hoje esta aí de short curto” Eu perdi o resto da benção do dia “Qual o problema do meu short? Vocês tem a famosa mania de julgar as pessoas pelo que elas vestem e não pelo que elas são. Isso se chama estereotipação.” Ele jogou “estereoquê?” Falei “estereotipar é o ato de julgar alguém somente por ver a pessoa.” Ele, sem graça disse, “você poderia falar português na próxima, acho que você ta passando muito tempo com essa gente gringa.” Joguei o link do Aurélio online no MSN. Dei tchau em cinco línguas diferentes menos o português pra ele e disse. “saiba a diferença”. É claro que eu não sou poliglota, mas sei um pouco de cada pra fazer uma média. Não defini se o problema comigo aquele dia era o short, a Chita, ou os Burros. Mas decididamente não parei pra fazer a analise sistemática da situação. Fiz sim uma analise matemática, comprei mais dois shorts curtos, sou teimosa. Vou usar até enjoar. Esse verão vou passar de short. Pra quem gosta do que é bom vou deixar uma deixa gostosa, para os bonitinhos que gostam de chamar o dicionário de pai dos burros, eu vou colocar aqui uma bela frase que li:
 “O dicionário é o pai dos inteligentes: os burros dispensam-no.”
 (Mário da Silva Brito) 

Anelly Phoenix 

19 outubro 2011

A verdade é dura? Por que pergunta então?

Outro dia estava navegando pelo Facebook e vi o seguinte comentário na pagina de uma conhecida:
“Fui criada entre homens e meu não é não! Meu sim é sim!”
Putz! Fiquei aliviada! Não sou a única que pensa e racionaliza uma relação como um homem. Passei por uma saia justa outro dia que ainda tendo digerir, afinal eu ainda estou interessada no bofe.
Estava saindo com um carinha -  não era o mais lindo, nem o mais jovem, mais tinha uma pegada (aí me abana, deu calor...), perfeito!
O jantar foi maravilhoso, o cinema especial, ficar namorando até as 5 da manhã... sem comentários.
Me apaixonei, os 4 pneus arriados, fiquei igualzinho carro qdo carrega muito peso. Passei o dia inteirinho querendo mais.
Segundo encontro, que delicia, quase perfeito... Perfeito até ele fazer a maldita pergunta: com quantos homens você já saiu?
Aí o meu lado Saraiva (lembra do personagem do Zorra Total?) entrou em ação – perguntas idiotas, respostas cretinas.  A resposta foi assim: “amor, isto não é coisa q se pergunta pra uma mulher moderna, descolada, que foi criada entre homens. Deixe o assunto pra lá, ok?”
Insatisfeito, o bebê lá pelas altas horas da madrugada, tocou no assunto de novo – foi inevitável, respondi: “sei lá perdi a conta”.
- Como assim perdeu a conta? ? ?
- Ué? Vc acha q eu anoto no carderninho com quem transei, com quem fiquei, com quem namorei (de fato faço mais ou menos isto, mas seria d+ admitir isto, né? ). Amor, se liga, qdo olho pra um carinha lindo, saio a caça – sou capaz de amar profundamente em apenas uma noite.
Silêncio do outro lado da linha...
Duas horas depois, tentando concertar a merda q fiz, desisti.
Restou enviar flores do campo no dia seguinte pedindo desculpas, mas nem isto amoleceu o coração da criança.
Agora, só me cabe continuar na saudades que ele deixou e partir pra caça novamente, quem sabe terei sucesso no futuro?
Mas sempre ficará a pergunta: se não queria ouvir ou se não saberia lidar com a situação, por que perguntou bebê? ? ? ?

Dominatrix

Tenho, não aguento, mas mato todas de inveja

(Hj compartilho a historia de uma amiga )
Fiquei separada durante 12 anos. Tive um casamento tranqüilo, mas que acabou por falta de interesses em comum. Nos falamos por telefone por causa dos filhos, mas somente isto.
Neste meio tempo, arrumei alguns namorados, ficantes, paqueras etc e tal. Não sei quantas vezes sai pra caça – sim, pra caça, encontrar um corpinho lindo pra ser executado no fim da noite (explicaria uma biba amiga linda que tenho). Ou sendo, mais sutil, um encontro casual, apenas sexo por uma noite. Eu sempre consigo amar por uma noite, e no fim dela dizer adeus calmamente.
Bem, depois de anos de farra, encontrei um novo amor! Estou tão feliz, afinal tenho alguém pra levar pra festas de aniversário, de fim de ano em família, todas estas coisas.
Ele é um doce, carinhoso, romântico, me dá flores, paga as contas de casa, mantém a geladeira sempre cheia e ainda deixa meu rico dinheirinho pra ser gasto somente comigo.
Atualmente posso ir ao salão pra mudar a cor do cabelo a cada 15 dias (ou até menos se eu desejar), posso comprar o que eu desejar de roupas, sapatos e bolsas (aí! Tenho tara por bolsa! Quanto mais melhor, já perdi até a conta! Mas não é disto que estou falando. Foco. Foco no assunto).
Apresento as minhas amigas e elas ficam encantadas. Ele é carinhoso, bonito, inteligente, atencioso, paga as contas do bar sem reclamar. É tudo que uma mulher quer e deseja (tenho até uma amiga que disse que não se importa de abrir sociedade comigo – cara de pau, ainda torço o pescoço dela!).
Mas, nem tudo são flores, nestes 2 anos, tenho passado  por algo que achei que nunca mais iria reclamar na vida: ele quer transar 2 vezes ao dia... todos os dias... nem quanto estou naqueles dias ele perdoa.
E não é rapidinho, não é coelhinho, é 15, 20, 30 minutos cada vez!
Já não suporto mais!!!!!
Parece interessante a primeira vista! Todas falam que gostariam de ter isto! Nos 3, 6, primeiros meses foi maravilhoso, mas agora? Pergunte para minhas partes intimas o que elas pensam. Andam esfoladinhas, cansadinhas....
Hoje entendo bem que a profissão de garota de programa, não é tão fácil assim. Porque se 2 vezes ao dia entre 15, 20, 30 minutos na pressão eu saio assim, toda cansada, imagina elas.
Mas estou feliz com meu novo maridinho, e este detalhe pequeno, penso em resolver abrindo a sociedade com minha doce e querida amiga da onça (aquela que comentei acima), será que ela suportará o tranco?
Eu fico com as manhãs e deixo o fim de tarde com ela. Será que resolve meu problema? Será? Já comecei a gostar da idéia.
Peraí, vou telefonar pra ela e marcar um almocinho discreto e apresentar a idéia. Hehehehehe


Dominatrix

16 outubro 2011

TOC

Você é meu TOC, pensar em você, desejar você é um habito que tenho.
Não preciso de muito pra ir atrás das mensagens antigas que trocávamos no facebook, no MSN ou até mesmo no meu celular – ainda guardo todas.
Guardo porque sou uma boba, sou uma eterna apaixonada por ti.
Guardo na esperança de abrir uma a uma e trazer você de volta pra mim.
Guardo na esperança de abrir e ver que tem alguma coisa nova.
Você é meu TOC, porque é inevitável ouvir uma música romântica (como sensível demais do Jorge Vercillo) e não pensar em você, ou então ouvir o nome de sua cidade e não ficar toda arrepiada.
Ando trocando a calma pela boate, o sono pelo barzinho com amigos, a paz da minha casa pela rua, porque ficar sozinha comigo é um inferno – tudo me lembra você; é recorrente.
Você me mostrou que é meu número, que temos tanta coisa em comum, que nossos desejos são os mesmos e que podíamos construir um mundo juntos.
Mas se foi, virou a pagina da nossa vida sem me avisar, levei dias pra entender.
Agora estou aqui, sentada, olhando tuas fotos e pensando em você.
Vou sair, vou pra rua, vou namorar e conquistar, mas no fundo tudo que quero e desejo é ter você de volta.
Não sei o que fazer pra chamar sua atenção, me recolho em mim e fico na esperança de que o próximo telefonema seja você, que a próxima mensagem seja tua.
Mas como todo TOC isto não Pará, não acaba nunca e como um moinho de vento fico girando no mesmo lugar.
Como resolver isto? Como tirar um TOC de dentro de mim? Não sei, não faço idéia.
Sei apenas que vou continuar vivendo de bar em bar, de boate em boate, esperando encontrar em outros braços o que um dia encontrei em você.
Será que um dia você deixará de ser meu TOC e volte a ser meu doce amor? Será? Bjs. sds

Superando a crise

“Meu coração pulou,
Você chegou e
Me deixou assim
Com os pés fora do chão...”

A música antiga, velha, romântica, melosa toca no rádio, penso em você.
Fico saudosa dos teus abraços, dos teus carinhos, consigo até mesmo sentir tua respiração perto de mim.
Relembro com carinho cada momento que tivemos juntos, cada local que passeamos, especialmente, recordo da lua cheia e da gente namorando ao luar.
Sento e me ponho a chorar: por que você se foi e aqui me deixou? Tivemos tanta coisa em comum, tantos sonhos, tantos desejos de construir uma vida a dois.
Mas você achou linda as pernas da piriquete q passou pela tua frente, reparou no decote q a p* usava, mesmo com o clima de montanha que aqui fazia (afinal moro na Serra e era inverno!!!)
E eu pensava: 3 coisas que não sentem frio – pingüim, urso polar e piriguete, por que esta p* só anda pelada?
Reparei no teu olhar e na tua cara de cobiça, desci do salto, rodei a baiana e você se foi...
Agora, em meio a crise da TPM, naqueles dias de Tenha Pena de Mim, relembro com saudades de teu carinho, de teu abraço.
Ligo pra você, queria ouvir tua voz, mas você com desprezo mal me atende, diz que depois retorna a ligação.
Entre quilos e quilos de chocolate, decido:
- Vá se f* seu corno vadio! Vou cair na farra e esquecer teu calor em outros braços.
Me arrumo toda, ligo pro bofe mais gostoso do meu Face e vou a forra... me enrolo e desenrolo com ele a noite toda.
Chego em casa, caio na cama e durmo pesado, sem nem mesmo tirar a roupa – estou em êxtase.
Acordo com o som da campainha, muito fula vou atender: é o florista com um buquê de rosas vermelhas: “ Fui um cretino! Você me perdoa? Podemos jantar hoje e conversar?”
Aí, nada melhor do que uma saída com o carinha mais gostoso, pra renovar teu espírito e fazer com que ele abra os olhos.
Com certeza, o que ele não viu o coração não sentiu. Volto pra cama feliz da vida, a noite vou jantar com meu amor.

Dominatrix

10 outubro 2011

A Gota d'água!!

Mulher carente é uma comédia. Literalmente um filme de acontecimentos bizarros é a vida de uma mulher que sente falta de carinhos. Eu sou uma é claro. Nunca perderia meu tempo falando de solteiras deprimidas se minha realidade fosse outra. O fato é que essa semana me aconteceu uma coisa que posso classificar como “cômica, se não fosse trágica”. Pra melhor entendimento do assunto preciso esclarecer que me interesso normalmente por homens mais velhos, o por que vai se esclarecendo ao longo dessa história. Pois bem, ontem resolvi por curiosidade (mais um dos meus momentos impulsivos), conhecer alguém de 20. Que mal tinha afinal?! Deu-se início ao desastre. Pra começar era um tal de “amor” pra cá, “amor” pra lá.. O menino mal sabia meu nome já tava me chamando de amor?! Depois veio o “prin”. Com o maior orgulho o indivíduo me confessou que inventou esse apelido carinhoso: PRIN – diminutivo de princesa. Meu Deus, mas o que é isso? Já não está de bom tamanho eu estar aqui cedendo às emoções e falta de assunto de um cara dessa idade?! Seria fofo se eu nada tivesse na cabeça, se eu fosse frívola, como meninas de minha idade. Não sou. Infelizmente não passo 70% do meu dia pensando na próxima balada e que roupa vou usar pra chamar atenção do playboizinho do meu bairro. Não estou à procura de um Felipe Dylon pra me chamar de “Musa do Verão”, aliás sou bem branquela pra ser referência dessa estação. Prefiro Djavan, que tenho certeza, me batizaria de “Espécie escolhida pra traduzir o outono em si...”. Muito mais a ver comigo.
O fato é que o menino ligou a torneirinha de asneiras e jorrou tudo que pôde. Fez até planos pra “quando casássemos”. Quando ele citou essa parte eu me revoltei, é claro. - Aaaah não! Chega! Não mereço isso. Estou sozinha faz tempo, carente em grau máximo, mas como diria a boa, velha e mais clichê frase que eu conheço “Antes só do que mal acompanhada.”
Então respirei fundo e lancei um “Olha, amor!” (pensei que retribuir o apelidinho seria útil nessa hora) e continuei com: “As coisas não são assim como parecem, sei que minha página de relacionamentos pode estar cheia de frases românticas, mas a idéia não é paixão flash.” Não esperei feedback. Sai rindo de mim e orgulhosa ao mesmo tempo. Em outros tempos com tombos a menos, eu teria mantido-o na minha prateleira de guardados. Voltei então pra minha rotina habitual, com um apelidinho novo, dessa vez não carinhoso e sim debochado, depois que contei às amigas: PRIN, que pra mim foi como o som da última gota d’água, o THE END do filme de comédia que se tornou minha vida amorosa nos últimos tempos.
 
Texto de Tayane

Que pena baby!!!

Quando você namora uma pessoa por muito tempo, podem acontecer duas coisas: ou você tem a certeza de que o cara é o amor da sua vida e ele passa a ser seu super-herói e centro de todas as suas atenções; ou você acaba se acostumando com aquela vida normalzinha, segura. Convenhamos, é bom ter alguém pra te dar colo e cuidados.

Sua vida anda as mil maravilhas, tudo tão certinho e fofo até o dia que você realmente acorda de todo esse sonho. E vai vendo que seu príncipe tem defeitos irritantes, seu queridinho mente, é imaturo, inseguro, nem é tão bonito como você pensava...nossa! Estava cega??? E para piorar a situação, você descobre que ele andou saindo com uma garota. Você finge que não sabe de nada, com aquele sangue de barata correndo nas veias, só pra ver se a garota é mais que você. E se alivia quando descobre que ela é menos em tudo, ela nem é bonita, é magrela, um tipo totalmente sem sal, sem classe, dessas 'zinhas' que se vê em qualquer lugar. Mas apesar de tudo você acaba concluindo que ela tem mais a ver com o cara. E a lista de defeitos deles crescem cada vez mais, para sua felicidade.

A sua alegria é tanta que você começa a pular em pleno shopping, e sai comprando roupas, acessórios até estourar seu cartão de credito. Marca uma horinha no salão de beleza, cabelo, manicura e massagem. Você nunca imaginou que o fim de um relacionamento pudesse fazer tão bem. Resgatou aquela garota linda, sensual e cheia de sonhos que vivia em você e agora sim já estava pronta para dar o troco!

Claro, uma vingança sempre faz bem para o ego! Pensa nas coisas que seu namorado mais odeia e começa a bombardeá-lo com coisas irritantes.  Diz que vai trabalhar até mais tarde e aproveita para ficar com seu colega lindo de trabalho. Nossa! Que realização, não sabia como era bom! Justo aquele carinha que seu namorado morria de ciumes. Mas ele tinha motivos pra ficar com ciumes, o cara era desses que fazem qualquer mulher parar a respiração. Além de lindo, era gostoso e  tirava seus  pés do chão. 

Depois que o namoro acabou com o tal babaca, ele ligou chorando e pedindo pra voltar. Disse que sem você fazia tudo errado e que não sabia viver. E a única coisa que você pode dizer foi:

Que pena baby, meu coração agora ja tem um novo amor!!


Jessica Rabbit

07 outubro 2011

A fila anda amor!!!

Tá brincando, né?!
Vc está de bob no face, atoa, fuxicando na vida alheia, aí aparece um cara q vc nunca conversou, pede pra te add.
Vc pessoa boníssima aceita. Imediatamente começam a conversar.
Oras de papo pelo face, dia após dia a conversa se desenrola, vc na maior fissura, pq o carinha é interessante.
Finalmente chega a grande noite, vcs vão jantar e depois um passeio romântico ao luar, o namoro rola gostoso até as 6 da manhã.
Volta pra ks com o corpo cansado, mas a alma realizada – sim! Realizada!!!
Mais conversa fiada pelo face, pelo telefone, vão jantar pela 2ª x e... putz! Muito melhor do que a 1ª.
E vc, q está sozinha há um tempão, fica na maior fissura, a ansiedade está a 1000 – finalmente um carinha decente pra levar e apresentar pra família, né?
E nada acontece nos 5 dias seguidos, apenas silêncio, o cara some qdo te vê no face. Vc se pergunta o que tem, o q está acontecendo.
Estava com gosto de cebola? Não estava depilada direitinho? Num usei o brinquedinho direitinho? Mas pra mim, foi tão bom...
Aí, depois de dias de silêncio, dias de agonia, dias de incertezas – o babaca reaparece. Vc tá no shopping, e vê a mensagem dele: precisamos conversar...
Conversar o quê? Falar o quê? Vai admitir q só queria brincar? ? ? ?
Pow! Q fosse honesto deste o início, q ia assumir o papel de dominatrix e ser feliz do jeito q sei – só destruindo um corpinho...
Agora q to aqui querendo colo, deprimida, precisando de outro abraço forte e cheiroso – já selecionando alguma pretensa vitima pra eu brincar de médico, tu quer voltar?

Tá brincando, né? ? ? Só pode!!! Agora quem não quer mais saber de brincar com vc sou eu.
A fila anda amor!!!

Dominatrix

Fissura

Decepção? ? ? ?
Vc chega na sala da faculdade, vê aquele carinha lindo, delicioso, com cara de anjinho sentado no fundo da sala, tímido, sem querer se envolver com ninguém.
E logo pensa: uau! Ele é meu número! Preciso dele na minha vida!
Começa a paquerar, discretamente, sempre arrumando uma desculpa pra olhar pra trás, pra passar e roçar no carinha lindo.
Gente! Qdo ele entra na sala, o coração dispara!
Depois de muito sofrimento, os 2 se encontram num churrasco da galera da faculdade, sem pensar – vc pode até não beber, mas faz coisas q só um bêbado faria – chama o carinha pra dançar.
E assim, começa o jogo de sedução. E ele de bobo, tímido, não tem nada, só aparência.
O beijo é uma delicia, o modo de dançar com vc é estonteante.
Pena q esta noite vc não pode levá-lo pra um lugar mais tranqüilo – e não é por falta de ser correspondida!!!
Outras saídas, outros encontros, mas nada de ir além do beijo bom... e vc, ali na maior fissura.
Lá pela 5ª saída, o carinha confessa q gosta de pé e que seu pé é uma delicia. Vc, maluca pelo teu pé, fica mais fissurada ainda pelo cara.
Depois da 10ª vez, vc já não agüenta +, ele se resolve, vão pro motel.
E q decepção! O cara só quer saber do teu pé! Só quer transar com teu pé. O melhor da festa não rola.
Vc no motel, linda, lingerie nova e nada de festa? ? ? Isto não é frustante; não é decepção.
É broxante!!!
Vc some, cai no mundo, nem no face aparece por dias seguidos.
E ele inocente te pergunta se foi ruim, qdo finalmente te acha! Qta inocência!!!
O que responder? Ensinar a criança?
Pelo visto é a única alternativa, pq ele recomeçou a carga de conquista e tu bem q gosta.
Kkkkkkkkkkkk, lá vou eu tentar ensinar a criança a brincar com o brinquedinho de novo.
Dominatrix