26 fevereiro 2013

Unhas estilosas - uma paixão!

O visual de uma mulher se completa com as unhas bem feitas, sempre acreditei nisto, muito antes da moda de desenhar ou enfeitar as unhas, eu já pensava assim:

"De que adianta sapato show, roupa perfeita, se a mão está um lixo? Imagine os pés desta criatura!"

Uma mulher antenada sabe que elas são uma das primeiras coisas que as pessoas observam e notam em uma mulher! Não tem como esconder as mãos!

Tenho paixão por cuidar das minhas mãos e das minhas unhas:

1. Cuidado com as cutículas;
2. Foliação das mãos;
3. Hidratação das mãos e
4. uma boa cobertura, um esmalte perfeito, isto faz uma diferença enorme!

Com relação a esfoliação recomendo que  faça uso de fubá ou açúcar cristal (sim, isto mesmo!) e um pouco de água, esfregue, esfregue e lave com água corrente, você irá remover todas as células mortas da mão.

Há no mercado bons produtos para hidratação das mãos, das unhas e dos pés - já até falamos sobre isto aqui em post anterior Pink!, uma delicia de produtos!

Mas o que colocar na unha pra chamar a atenção? Bem, isto depende de seu estilo, de suas preferências, eu gosto de algumas assim (são imagens que selecionei da internet, se alguém sabe a procedência, avise que dou o crédito, ok?):

Esta eu já fiz e adorei! chamou muito a atenção!






Unha com poá... adoro!

















Unha mesclada! É linda, feita com esponja, mas eu recomendo que se treine muito antes de começar a fazer com cores mais fortes, pois a tendência a borrar é muito grande.








Tem também unhas decoradas com bichinhos, times etc, eu particularmente não gosto.

E como a minha unha é de uma tamanho bom, sempre uso e abuso do preto, que dá um charme todo especial na unha. Por isto, penso em fazer esta semana esta unha:

Inspirada na Primavera Chanel ela é linda, sóbria e nada discreta! Eu simplesmente amei! E vcs?

22 fevereiro 2013

Confiança é Coisa Séria


Olá meninas,

Andei sumida né? Fui viajar, pegar um sol... Mas agora estou de volta! Pena que o post de hoje é um pouco sério.

Tenho uma amiga que é dessas que você conhece há muito tempo e faria quase tudo por ela. Pois bem, sempre tem aquela exceção né? Eis que a criatura cismou de sair escondida dos pais e resolveu falar que estava aqui em casa. Agora vocês imaginam a minha situação quando eles ligaram desesperados querendo falar com ela...

Acredito que confiança e respeito são coisas importantes em qualquer relacionamento – é bem verdade que os pais dela são bem rígidos, mas isso não é motivo pra mentir. Confiança e respeito se ganham e assim como virgindade, uma vez que perde já era. Você vai penar pra reconquistar. Então fiquei aqui, preocupada com ela, receosa que ela não quisesse nunca mais olhar na minha cara, com pena dos pais, mas de consciência limpa sabendo que fiz a coisa certa. Afinal, é sempre quando a gente resolve sair escondido que as coisas acontecem. Poderiam acontecer mil e uma coisas e aquilo ia pesar na minha consciência pra sempre. Ainda espero que tudo possa se resolver – que ela e uma outra amiga, que brigaram pelo mesmo motivo, possam se entender, que os pais não a expulsem de casa – mas sei que no fim, as coisas sempre se ajeitam pra melhor.

É isso ai, bjinhos da Giuh ;*

20 fevereiro 2013

Rolinho de Alface


Ingredientes
1 pé de alface lisa
150g de peito de peru
150g de queijo mussarela fatiada
2 cenouras raladas

Modo de Preparo
Lave bem a alface, tire a nervura (os talos) e enrole cada folha em meia fatia de peru + mussarela e acrescente a cenoura. Prenda com um palito. Coloque numa travessa e sirva com molho vinagrete.

E aí, gostaram? Fácil e bem prático.


16 fevereiro 2013

O Sonho de Isabella - Capítulo 2



                Nada passava despercebido pelos atentos olhos de Isabella. A música era alegre e tudo ali parecia mágico. A tia lhe dera ordens específicas de comportamento, a prima lhe instruíra diferente:
                − Mamãe sempre vai dizer para nos comportarmos, mas a verdade é que temos que nos divertir ao máximo. Você pode aproveitar e beijar quem você quiser, mas cuidado com cantos muito escuros e não os deixe enfiar as mãos por suas saias.
                − Prefiro não me arriscar a ter a fúria de ninguém sobre mim, ainda lembro quando fui pega com Ricardo no estábulo.
                − É diferente agora. Você já é mulher feita. E sabe bem o que acontece com um homem e uma mulher. Li seus livros o suficiente para saber que você sabe em detalhes.
                − Como sabe desses livros? Não são meus, são da minha mãe, mas sim, eu os li. Tia Maria não presta muita atenção no tipo de leitura que eu tenho.
                − Considere-se com sorte, ela me pegou com um deles e me fez queimar. Eu disse que o achei no sótão e ela perguntou se era só aquele. No que eu prontamente respondi que sim.
                − Obrigada.
                − Sade é a pior literatura que uma donzela poderia ter acesso.  Mas ele ensina melhor que os criados. - Ambas riram da comparação. Uma das travessuras das meninas era observar os criados enquanto eles pensavam que elas estavam dormindo.
               Eugênia serviu-se de vinho e deu uma taça na mão da prima.
                − Beba. Isso irá ajudar-lhe com esse rubor.
                − Mas tia Maria disse para não bebermos.
                − Mamãe diz isso todas as vezes. Mas ela nunca me repreendeu por beber um pouco, e além do mais é carnaval.
                 E transitaram pela festa, dançando e se divertindo.


                Joseph observava, entediado,  os seios de uma mulher ruiva que tentava descaradamente levá-lo para um canto. Ele estava entediado. Nenhuma mulher conseguia reascender nele o antigo fogo. Tudo praga daquela italiana de nariz arrebitado. Liana, a cortesã mais famosa de toda a Toscana. Sua fama chegava a Paris, Roma, França... E o Rei Humberto o avisara que não era ele quem a escolheria, e sim ela, se sentisse atraída.  Mas ele dissera poder possuir qualquer cortesã no mundo e aprendera que Liana De Vernón era a teimosia em pessoa, e isso a tornava ainda mais interessante.
                Por meses, cortejara-a pensando que estava sendo correspondido, para descobrir que na verdade fora motivo de piada dela e de todos na corte. E ainda não perdoara o Rei Humberto de todo por ter participado disso. Mas ele tentara lhe avisar, isso tentara. Fora ele quem não dera ouvidos, mas Liana continuava sendo pra ele uma incógnita e nada lhe tirava da cabeça que ela usara de algum tipo de magia para conquistar-lhe a alma e fazer-lhe prisioneiro de sua luxúria para não ser satisfeito.  A ruiva parecia interessada, mas ele não estava predisposto a querer.
                Olhou para o lado quando achou que estava sendo observado. De relance pensou ter visto novamente a garota da janela. Mas logo descartou a possibilidade, achou que estava enlouquecendo. Num grupo de umas treze meninas quase todas estavam olhando para ele, mas só Deus sabia o quanto ele queria se ver livre desse tipo de mulher. Esse era o tipo de mulher que o colocaria em situações que o levaria ao altar, mas tinha só 28 anos. Jovem demais para se casar.


                Isabella desviou o olhar. Mas isso chamou atenção de uma das meninas no grupo delas.
                − Você não devia perder seu tempo. Ele corre de moças casadouras.
                − Talvez eu não seja uma delas. – respondeu ríspida.
                − Mamãe disse que só existe dois tipos de mulheres, as que são para casar e as cortesãs. – opinou uma segunda menina.
                − Claro que a Bella é pra casar, é que ela é filha de italianos, mas cresceu no novo mundo, então, não sabe muito dos nossos costumes. – a defendeu Eugênia.
                − Ouvi dizer que as mulheres do novo mundo não prestam. Elas fumam, bebem, usam calças e se comportam feito homens. A convivência com os índios selvagens as transformaram em libertinas. – arguiu a primeira.
                − Então é por isso que nossa estrangeira está com os olhos nele. Mas, ele não gosta de virgens, dizem que se uma mulher chora em sua cama que ele bate nela.
                Isabella saiu de perto daquele grupo. Não aguentaria um minuto a mais com aquela gente. Se era para conhecer pessoas assim, preferia sua clausura.
               Pegou um copo de vinho enquanto se dirigia a uma varanda aparentemente vazia. Sentou-se em um banco e foi consumindo toda a bebida que os garçons que passavam por lá trazia. Logo estava vendo borboletas. Não demorou para um rapaz cheirando a álcool se aproximar. Um horrível cheiro de queijo também o acompanhava. Isso estava causando náuseas no estomago de Isabella, ele lhe agarrou e tentava lhe beijar enquanto com a outra mão tentava enfiar em seus seios. Isabella tentou resistir e foi um alívio quando ele simplesmente saiu de cima dela. Na verdade, não saiu, foi retirado. Isabella se espantou ao ver o Duque de Albany retirar o rapaz da varanda.
                − Não deveria estar sozinha aqui –  falou ríspido – onde estão suas amigas?
                − Eu as deixei há uma hora atrás. Elas falam muito, fazem um barulho infernal em minha cabeça.
                Albany não conteve o riso,  isso fez com que Isabella corasse e pedisse desculpa. Com um movimento de cabeça ela tentou passar por ele para dentro do salão.
                − Não vai me agradecer? – perguntou ele barrando a entrada.
                − Obrigada.
                − Não é assim que me agradece. Observei você hoje no salão com suas amigas, você estava me olhando. E eu não pude deixar de ver sua boca...
                Com um impulso ele a segurou e a beijou. Aquilo mexeu com todos os sentidos de Isabella já embotados pelo álcool.
                − Me diga seu nome princesa, e com quem eu irei duelar pela manhã...
                − Me chamo Bella, mas creio que nenhum duelo será travado pela manhã Senhor.
                − Isso veremos com o passar da noite.
                Num impulso o duque pegou-a pela mão e a levou para o salão. Dançaram. Isabella não soube definir quanto tempo estava ali nos braços do duque. Ele a mantinha embriagada, sempre deixando seu copo cheio. E ela tinha que admitir que estava gostando de ambas as sensações. Assentiu para algo que ele lhe disse ao ouvido, assentiria a qualquer coisa que ele lhe dissesse.
              Não percebeu para onde estava indo até estar num coche. Ela não se lembrava de onde ele disse que iriam, mas se lembrava claramente de ele dizer que a entregaria em segurança. Seus sentidos começaram a afrouxar a medida que ele a beijava. Não percebeu quando chegaram e nem onde estavam.
               Não havia mais música. Mas não importava. O quarto e a porta se trancaram. Ele retirara a camisa e jamais vira um homem tão lindo nem em sonhos. Agora ele a despia. Lembrou-se da prima a alertando sobre homens que enfiavam as mãos por baixo das saias, mas não ela decididamente não falara nada sobre ser despida.
                  As sensações se misturavam em seu âmago enquanto ele a acariciava ora com as mãos, ora com beijos.
                − Et ... que rien ni personne n'est plus important que nous-mêmes. Et nous ne devons pas nous priver du plaisir, aucune expérience, aucune satisfaction, nous présenter des excuses à la morale, la religion ou les coutumes. – citou ela relembrando Sade.
                − Sade? Portanto ...e que nada nem ninguém é mais importante do que nós próprios. E não devemos negar-nos nenhum prazer, nenhuma experiência, nenhuma satisfação, desculpando-nos com a moral, a religião ou os costumes?
                − Assim é. Você é meu anjo sem asas, um caído.
                − E você doce Bella. Minha razão de cair.
                Aquilo foi o ápice da loucura. Isabella só percebeu onde chegara quando uma dor aguda jamais sentida despontou em seu ventre, fazendo-a sentir algo se rasgando dentro dela. O efeito alcoólico misteriosamente sumiu. E ela percebeu que fora longe demais. Logo a dor passou dando espaço para novas sensações. Sabia agora que não tinha volta. Quando o duque saiu de cima dela notou as marcas no lençol e no meio de suas pernas. Sua virtude fora jogada fora, todas as suas chances de ser uma respeitável mulher casada foram jogadas no buraco. Ela olhou para o rosto enfurecido de um anjo com feições do demônio, e abaixou a cabeça.
                − Se você chorar juro que não respondo por mim. – gritou ele
                Isabella levantou a cabeça e olhou-o nos olhos, por mais que estivesse partida no meio nenhuma lágrima saiu de seu olho.
                − Porque iria eu chorar? Se quer me bater faça-o , mas não use de desculpas para tanto.
                − Eu jamais levantei a mão para uma mulher sequer em toda minha vida.
                − Não foi o que ouvi, na verdade saí de perto de minha prima e suas amigas exatamente porque elas falaram que era de seu costume bater em virgens que choravam após o ato. Se bem que Sade descreve isso como prazeroso em muitas situações.
                − Que tipo de virgem recita Sade? Que tipo de mulher é você?
                − Sou como todas as outras, e se não se importa agora, devo voltar, antes que alguém note minha ausência.
                − São cinco da manhã. Alguém provavelmente já notou sua ausência.
                Isabella não medira seus atos. Puxou os cabelos soltos de forma a esses taparem seus seios, mas não percebeu que estava completamente nua. Andando nervosamente de um lado para o outro, ela mais do que chamou a atenção sobre si. Em um minuto o duque a agarrou novamente puxando-a para a cama. Ali perdidos ficaram até ela adormecer.
A manhã transcorreu e a tarde chegou, Isabella continuava dormindo ali, nos braços do Duque de Albany. Uma ideia transcorreu na cabeça de Joseph: aquela mulher nascera pra ser sua, e seria. Tomaria providências para que a garota em seus braços fosse a futura Duquesa de Albany, não sabia nada sobre ela, mas ele mesmo era um cachorro sem pedigree e agora se tornara o duque. No mínimo ela era a parente pobre de alguma família nobre, aliás estava na casa de Joana, onde somente a nata da sociedade Italiana frequentava.
O problema seria se ela fosse filha de algum nobre. Por isso, então, a levaria para a Inglaterra e se casariam. Depois voltariam, com ela sendo sua duquesa e ninguém poderia fazer nada com ele. Iria mandar preparar as malas...

O Sonho de Isabella - Capítulo 1


O Sonho de Isabella


Itália meados de 1880

A chuva caía fria naquela segunda feira. Isabella olhava a janela de seu quarto. A treliça lhe permitia ver sem ser vista. Em plena tarde pessoas vestidas de todas as cores passeavam pelas ruas de Veneza. Isabella fora levada pra lá há dois dias. Não conhecia a cidade. Não conhecia nada além de seus aposentos e os jardins da casa de seus tios Lorenzo e Maria.
O primo há muito partira e nunca mais dele se ouvira falar. Havia boatos que se casara com uma francesa. Sua tia a criara como filha, mas não ousara desobedecer às ordens de sua mãe.
Isabella jamais poderia deixar a casa, aparecer  em público, nada. Sua vida era reclusa e se resumia a nada. Observou mais um pouco e fechou a janela. Chamou sua prima Eugênia para lhe fazer companhia.
− Bella!! Estou tão empolgada para hoje a noite.
− Posso ver. Esse é seu segundo carnaval, mas é o primeiro em Veneza, não?
− Sim e estou tão feliz.
A empolgação da prima a fazia sonhar cada vez mais com uma chance de ter uma vida normal, poder flertar. Eugenia tinha apenas dezesseis anos e já beijara vários rapazes. O tio em breve arrumaria um marido para ela. Isabella já estava com quase vinte e nunca sequer vira um homem que não fosse seu tio ou um dos criados. Tivera uma paixonite com o filho do jardineiro quando estava com quatorze, mas seu tio tratara de matar os sonhos dela e do rapaz. Passara então a ser vigiada com mais afinco. Saindo do devaneio abriu a janela e chamou a prima.
− Olhe os foliões, tudo tão lindo.
− Bella, olhe aquele ali, acha que ele está nos vendo?
− Onde?
− Ao lado daquele vestido de bobo da corte, o que está sem máscaras, ele parece olhar nossa janela.
Entrando no recinto tia Maria olhou também.
− Vocês não deveriam estar aqui, e não deveriam estar olhando pela janela. Principalmente para aquele homem – repreendeu a tia fechando a veneziana.
− Quem é ele mãe? – perguntou Eugenia curiosa.
− É um inglês. Duque de Albany, não me lembro o nome dele. A mãe era Italiana, de Borgonha. Ele tem terras e diversos negócios em toda a Itália. Dizem que matou os dois irmãos para conseguir o ducado. É um filho bastardo que foi reconhecido pelo pai depois que este já tinha seus herdeiros legítimos. Misteriosamente, após isso, os dois irmãos morreram. Ele foi nomeado herdeiro mas não é aceito nas altas rodas londrinas, então ele diz que prefere a Itália, – suspirou − também preferiria se fosse ele.
− Coitado. – disse Isabella com ar desconsolado.
− Coitado?! – enfatizou a tia – ele é problema. Onde vossa majestade o Rei Humberto está, ele está atrás. São amigos pessoais. Ele cheira a problema. Fiquem longe dele.
− Como eu nunca saio dessas quatro paredes, acho pouco provável que chegarei perto o suficiente para ter que manter a distância – ironizou Isabella.
− Não dessa vez. Você vai ao baile de máscaras essa noite. Sua mãe mandou vestidos e acessórios. Ela não estará presente, mas pediu pra eu apresentá-la como uma parenta distante que perdeu a família e tem um dote. Parece que sua mãe quer vê-la casada.
− Desde que eu não apareça como filha dela.
− Sua mãe é uma cortesã. O que você esperaria? Ela sempre protegeu você de tudo e de todos. Ela poderia tê-la mandado a um convento, mas não o fez.
− Pensei que não a suportasse, tia.
− Pensou certo. Mas não tiro o mérito dela como mãe. Foi difícil não deixar ninguém saber de sua existência, você ficaria para sempre marcada. Bem, vistam-se. Estejam prontas as oito. Não tolero atrasos.
Sua tia saiu do quarto fazendo com que Isabella corresse para a janela, mas o homem não estava mais lá. Sentou-se na cama confusa. Por que isso agora?
− Eugênia – chamou.
− Sim?
− Já viu um anjo?
           − Você perdeu o juízo? Anjos ficam no céu, nós não os vemos.          
           − Não sei. Queria que um anjo aparecesse para mim.
           − Você lê demais, isto sim. Precisa parar de ler um pouco e tomar mais ar fresco. 
           Mas Isabella continuou olhando a bagunça da rua. Estava perdida no pensamento de um homem de olhos negros.


            Joseph Hatfield olhou para seu amigo Giovanni e perguntou:
            − Quem é a garota atrás da treliça?
            − Não vi. Aliás como você viu por trás da treliça?
            − Não sei. Só perguntei. Parecia exótica, com grandes olhos claros e uma perfeita boca vermelha.
            − Você está bêbado. Essa mulher provavelmente não existe. Vamos voltar pra farra que ainda temos que nos apresentar à festa na casa de Joana.
            − Não quero ir.
            − Humberto se sentirá ofendido se não formos.
            − Tem razão, tenho que ir. Vamos, então.
            Olhando mais uma vez pela na janela, o Duque de Albany partiu.

15 fevereiro 2013

Paixão por sapatos!


Eu tenho paixões, paixões que me consomem a alma e que me faz muito feliz. 
Este é o primeiro post falando sobre elas, pretendo falar sobre muitas outras ainda. Obvio que a primeira é uma das que mais de deixa feliz: S.A.P.A.T.O.S...

Sim! E por que não? Por que não falar de algo tão divertido e atraente?

Sapato não é algo que serve apenas para cobrir os pés, eles revelam nossa personalidade, nosso espírito no dia a dia, e, até mesmo, nossas intenções, até as mais obscuras! Não acredita? Pois se lembra que no filme Sr. & Srª Smith, Angelina Jolie usa uma bota de couro, cano alto, salto altíssimo para seduzir e matar? 

Esta é a intenção que toda mulher demonstra ao usar uma bota assim: seduzir qualquer cara que passa na frente dela. Saiba que é possível seduzir só usando um sapato mais ousado, diferente, que leva o homem a soltar a imaginação.

Hoje quero abrir meu closet, mostrar meus sapatos – só alguns, claro – dos que tenho no armário. Vamos lá?

Estes sapatos, normalmente, são usados quando quero salvar uma produção básica. 

Simplesmente eles levantam qualquer look e eu me sinto poderosa. Salto: 15 cm!

Preto envernizado; preto rendado; couro com impressões e couro rendado, são os diferenciais deles. São das marcas Arezzo (os das pontas), o preto rendado da Cinzanné e o rendado claro da City shoes.




  
Os dois ficam perfeitos para um vestido mais sensual, ao mesmo tempo mais reservado. Aquele modelo que diz e ao mesmo tempo não diz, entende?

 Ambos disputam minhas preferências, não raro eu fico dividida entre eles.








Este é o mais preferido de todos!

Observe que as rendas são impressas no couro, dando a sensação de que ele foi coberto pelo tecido, mas não é!
Um luxo! Raramente uso, porque ele é bem especial pra mim. Salto: 15 cm! Super lindo e com um salto básico.





Já para o dia a dia de trabalho, uso sempre sapatos confortáveis com salto médio e largo, suportam as minhas idas e vindas pelas ruas esburacadas do Rio de Janeiro (antes que alguém reclame, estou falando a verdade, as calçadas do Rio não são conservadas e acabam com os saltos dos sapatos).

 Muitas vezes uso-os com terninho ou tailleur. Às vezes, num ataque de rebeldia, até coloco com Jeans pra ir para o trabalho, mas com uma camisa mais social. Os três são da marca Ferni.




Bem confortáveis e com salto mais baixo - entre 7 e 10 cm - estes são utilizados no trabalho e para algum evento mais social. Eles tem uma particularidade, notou? 

Os três fazem o estilo princesa: com laços e remetem a estilista Coco Chanel. Pra mim, são perfeitos!

Especialmente o sapato da direita, com duas cores e separadas por um lado de cetim, com salto largo e tamanho médio, só 10 centímetros de salto. São da marca carioca Emporium - super fofos e básicos.





Alguns dos sapatos de trabalho! Salto variando entre 5 e 10 cm de altura, largo e confortável – alguns eu comentei acima. Porque na correria do dia a dia, conforto é essencial.










E eu também tenho meus dias de sapatilha, pensou que não? Amo Sapatilhas.

Preste atenção na preta: ela tem um laço com spikes dourados. Um luxo! Sempre que quero sofisticar sem subir no salto recorro a ela e a outra que não está nesta foto (não sei por que, eu não tirei a foto dela? Preciso remediar isto).

Observe que as sapatilhas das pontas são da Melissa e elas fazem alusão a Alice no País das Maravilhas. Lindas e que adoro usar com jeans e camiseta pra ir ao shopping!


Estes são alguns dos meus sapatos. Gostou? Espero que sim, pretendo um dia voltar e publicar dos outros que não estão postados aqui. 

Bjks!

14 fevereiro 2013

O medo nosso de cada dia nos dai hoje.

As vezes pensamos no que é o medo. Temos medo daquilo que não conhecemos e principalmente medo daquilo que pode nos atingir, mas recentemente vi uma reportagem sobre esportes radicais e analisei a ideia por traz daquilo. Pessoas praticam esportes radicais porque a adrenalina proveniente de tais esportes é embasada no medo, as pessoas que o praticam simplesmente enfrentam seus medos. Podemos portanto fazer um exercício para o medo. Tentando combate-lo. Todos os dias diferentes medos surgem em nossa vida. Temos medo de ser assaltados, de ser atropelados, ou medos absurdos como de fantasmas ou coisas sobrenaturais, medo é medo e ele não inspira lógica alguma. Faremos então do medo um esporte, vamos surfar com gasparzinho e dançar valsa com o ladrão, vamos enfrentar por assim a é a vida. Temos que pensar que não podemos nos esconder e ficar esperando alguma coisa real acontecer. Temos sim que dizer, eu tenho medo, mas hoje e só por hoje eu vou superá-lo e repetir isso todos os dias. Meu medo? Eu tenho um medo insano de acordar dentro de um caixão. Talvez porque já sonhei muito com isso. Então já avisei pra todo mundo que quero ser cremada. A probabilidade de se acordar dentro de um forno é minima.  

13 fevereiro 2013

Demorou mas voltei!!

Já há algum tempo que eu não posto nada por aqui... Vou ser sincera, não gostei de minha última postagem e minhas idéias pareciam sopa de letrinhas, elas se misturaram na minha cabeça como um revirado maluco e sem nexo (é... vocês sabem, aquele lance da bipolaridade, TOC, esquizofrenia etc), todo escritor é meio maluco mas eu sou maluca e meia e isso associado ao fato de um stress em meu trabalho fizeram do meu cérebro uma maquina: ACORDA, LAVA O ROSTO, ESCOVA O DENTE, TOMA CAFÉ, TA ATRASADA!!! JÁ TROCOU DE ROUPA? CORRE!! VAI PERDER HORA, VAI TRABALHAR, A CHEFE TE INFERNIZA POR ALGO QUE REALMENTE NÃO É SUA CULPA. SAI, BATE NA PORTA DE UM, BATE NA PORTA DE OUTRO, "é da prevenção à dengue, eu posso por favor olhar o seu quintal" EM UMAS CASAS "sim, claro" EM OUTRAS "de novo?" "mas já esteve aqui esses dias" "nossa mas vocês amolam hein" "meu quintal não tem nada, vão olhar a casa de fulano" "olha eu estou trabalhando porque vocês não voltam outro dia (que sempre é ruim)" VOLTA VOCÊ NEM VIU QUE JÁ SÃO MEIO DIA E AINDA FALTAM 10 CASAS PRA VOCÊ COMPLETAR PRODUÇÃO. A CHEFE BRIGA COM VOCÊ PORQUE A PRODUÇÃO NÃO DEU. VOLTA PRA CASA, ALMOÇA ESCOVA OS DENTES E LIMPA A CASA. COME A TARDE INTEIRA PORQUE ENGORDAR É O MINIMO COMPARADO AO FATO QUE A COMIDA ALIVIA E MUITO SEU ESTRESSE. AGORA VOU OLHAR UM POUCO O FACE. NOSSA NINGUÉM REALMENTE TEM POSTADO NADA. UM ALFINETA O OUTRO E MANDA INDIRETA, NÃO, MINHA CABEÇA VAI ESTOURAR, VOU DORMIR, É EU NÃO VOU JANTAR PORQUE EU JÁ COMI O SUFICIENTE POR HOJE, JANTAR VAI ME ENGORDAR, DEITO, VIRO PRA UM LADO, VIRO PARA O OUTRO, E ASSIM DECORRE METADE DA MINHA NOITE, LA PELAS QUATRO EU CONSIGO FINALMENTE FECHAR OS OLHOS, FECHEI MAS AINDA NÃO DORMI, PIIIIIIIIII, SEIS HORAS E MEU DESPERTADOR ESTA GRITANDO. MAS EU SÓ FECHEI OS OLHOS. DEZ MINUTOS E EU LEVANTO. ALINEEEEEE SEIS E MEIA TA PERDENDO HORA!!! OUÇO MINHA MÃE GRITAR E PERCEBO QUE COMEÇOU TUDO DE NOVO. Então... não tinha cérebro mais. Não sirvo para um trabalho mecânico, eu sou do cérebro que pensa e não do corpo que trabalha. Essa semana eu tive a pior crise alérgica em muitos anos, minha barriga ta manchada igual criança com catapora e acho que não vão sair essas marcas. Dermatologista. Diagnóstico: "Dermografia associada a fundo emocional". Pois é. Então eu fiz. Pedi demissão. É um alívio dizer isso. Foi um alívio pra minha cabeça dizer isso. Somente isso. Portanto eu ainda não sei o que vou fazer. A parte do ser contratada no serviço público significa que você não pode ser mandada pra outro setor, somente efetivos conseguem isso. E quando você sai, sai sem direito algum. Não tem seguro desemprego, nem FGTS nada. Mas só a paz de ficar bem já está surtindo efeito sobre mim. As alergias estão melhorando e eu já dormi melhor sem tomar nenhum medicamento.  E a parte boa. Hoje acordei inspirada!!! Voltei!! Esperem que ainda hoje eu tenho um post novinho pra vocês!!! Só estou corrigindo ele aqui mas prometo que irei postar hoje. Ahhh eu vi alguns posts sobre unhas. Então resolvi que sempre que eu fizer uma unha diferente na dona Lórien Batiston  eu irei postar aqui pra vocês. Ela inventa cada maluquice pra colocar nas unhas, que eu sempre digo que puxou à tia, Né dona Cláudia?! Beijos e até mais.

10 fevereiro 2013

Le Petit Prince



Sou uma leitora aficionada, apaixonada, consumidora, devoradora...
É possível me encontrar em uma loja de sapatos (uma paixão que tenho e que será post do blog muito em breve) sem eu comprar nadinha, mas raramente entro em uma livraria e não saio de lá carregando um livro.

Livro de direito (minha profissão, minha outra paixão), livro de romance (para  onde vou quando preciso fugir do mundo rústico que me cerca), livro de ficção (amo imaginar que o mundo poderia ser diferente), até mesmo vampiros me consomem a alma (quem me conhece sabe de minha paixão nada secreta por Drácula), mas nenhum deles é tão especial quanto o primeiro.

Ou um dos primeiros, porque ainda não consegui decidir se li um ou outro antes - mas o Pequeno Príncipe, foi o primeiro livro que li e me apaixonei.

Le Petit Prince foi escrito por Antoine de Santi-Exupéry em 1943. Apesar de ser considerado um livro infantil, o escritor francês trouxe para suas páginas poesia e filosofia da mais alta qualidade.

Há diversos trechos do livro que me encantam, mas o diálogo entre a raposa e Le Petit Prince me fascina até hoje.



"E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu educadamente o pequeno príncipe, olhando a sua volta, nada viu.
- Eu estou aqui - disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - Perguntou o principezinho. - Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs ele. - Estou tão triste...
-Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa - disse o principezinho.
Mas, após refletir, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui - disse a raposa. - Que procuras?
- Procuro os homens - disse o pequeno príncipe. - Que quer dizer "cativar"?
- Os homens - disse a raposa - têm fuzis e caçam. É assustador! Criam galinhas também. É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas?
- Não - disse o príncipe. - Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. Significa "criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..."

Bem, se você não está no clima de carnaval, como eu, querendo ficar em casa, por que, então, não se perde entre livros e divagações que somente eles nos trazem?

E lá vou para o 4º livro deste carnaval... adivinha qual? 

Bjks!