13 dezembro 2011

Somente um sonho

Esta história é a descrição de um sonho que tive nesta madrugada, provavelmente lá pelas 4:30, 5:00 da manhã, porque logo depois acordei e não consegui mais parar de pensar nisto.


Estava em Monte Verde (pra quem não sabe é uma cidade pequena do Sul de MG, um dos lugares mais lindos que já vi neste país – recomendo que vão conhecer este paraíso verde aqui na terra), pois bem, caminhava pelas ruas da cidade, a procura de algo ou de alguém, mas não sabia o que era.

Andava pelas ruas com tanta calma, que não demonstrava a aflição interna que passava. Tudo era muito lindo, muito arrumado, com cara de cidade européia, tudo no mais perfeito lugar.

E de repente, eis que surge à minha frente um enorme castelo. Um castelo digno de contos de fadas, onde os torreões eram altos, com picos enviesados.

Um jardim magnífico rodeava o castelo, era composto por tulipas de todas as cores (ainda posso sentir o cheiro delas em mim e o macio toque em minhas mãos), e demarcavam o caminho para a entrada do castelo.

Imediatamente sabia que tinha encontrado o que eu procurava. Sabia que lá dentro alguém especial me esperava.

Foi doce olhar para aquela imagem e entrar foi o que mais desejei em toda a minha vida.

A decoração do castelo não era em nada parecida com filmes antigos, que tinham ruínas. Mas era confortante, agradável, que te levava a desejar tirar os sapatos e pisar nos macios tapetes que cobriam o chão e as paredes da sala.

Fui recebida por um criado pequeno, baixo, delicado, pode-se dizer. Que imediatamente me conduziu para uma sala esmeradamente decorada em tons de marrom, com um sofá de couro postado acolhedoramente ao lado do fogo, sobre um grosso tapete persa.

Irresistível foi... Sentei ao lado do fogo, tirei os sapatos e quando me vi estava no chão me aquecendo naquele calor delicioso.

Assim estava quando ele entrou, vestido de cinza. Um lindo fraque cinza, completo! Inclusive com a cartola. Seus cabelos longos desciam pelos ombros e emolduravam seu rosto.

Não era o mais belo, mas era de um charme irresistível, tinha algo que me atraiu deste o primeiro instante. Só desejava uma coisa: me reconfortar em seu abraço e por lá ficar até que meu coração parasse de bater.

Quando falou sua voz soou aos meus ouvidos como uma antiga canção conhecida, mas há tempos esquecida e notei assustada, que por aquela voz sempre esperei, que era ele quem sempre desejei.

Mesmo sabendo que estava diante do maior monstro que a humanidade conhecerá em suas lendas – sim, falo de Drácula! – era por ele que eu esperava e ansiava. Eu sabia que ele também havia atravessado  séculos me procurando.

E seu beijo foi o mais doce que já ganhei em toda a minha existência. Não há como descrever, não há como deixar transparecer a alegria e a sensação de retorno ao lar que tive ao entrar em seus abraços.

...

Humpf! Acordei no melhor da festa.

E me coloquei a pensar se o que tanto desejo se de fato existe, pois até o presente momento ele não tinha ganhado o rosto de um ser mitológico que não terei condições de tocar.

E hoje, passarei os dias a recordar os doces momentos do meu sonhar.


Um comentário:

  1. q sonho hein!!! dá ate tristeza de acordar hehe
    ameeei, ameeei...como sempre!

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário, dicas e sugestões.
Tem blog? Deixe o link, vou te visitar!
Me siga, informe, que eu sigo de volta. Bjs