Hoje
fui ao dermatologista, pretendia obter uma fórmula mágica para me manter um
pouco mais jovem, mas ele colocou todas as pulgas atrás da minha orelha ao dar
uma aula sobre câncer de pele.
Pensei
em entrevista-lo para o blog, mas não consegui e como o assunto não morria
dentro da minha cabeça, decidi pesquisar a internet e levantar o assunto.
Para minha surpresa me deparei com o site do
Dr. Drauzio Varella, tratando deste assunto de forma simples e objetiva – tal como
eu desejava - reproduzo abaixo as palavras do nobre médico, que com toda sua experiência
esclareceu minhas dúvidas.
O
câncer de pele é muito comum entre os brasileiros, justamente porque a maioria
da população tem o habito de se largar ao sol, “largatixar”, sem se preocupar
com mais nada, a não ser com o bronzeado perfeito. E muitas vezes sai de casa
sem passar um bloqueador solar próprio para o dia a dia.
Como
não fico bronzeada com facilidade, ao contrário, fico vermelha feito um
pimentão em poucos minutos de exposição ao sol, fui aconselhada a não tomar sol
nos horários de pico, e, se estiver muito quente, evitar o sol mesmo nos horários
que as pessoas mais morenas podem tomar banho de sol, a partir das 16 horas.
Para
mim, que sou avessa a ficar exposta muito tempo ao sol, sem maiores problemas,
mas fico imaginando como deve ser para aquelas que estar bronzeada ao extremo
isto deva ser doloroso.
Siga
os conselhos dados ao final da matéria pelo Dr. Drauzio e caso note algo
diferente na pele, procure um dermatologista para sanar as dúvidas e tratar de
algum problema que possa ocorrer.
Bjks!
Gostou? Quer deixar sua opinião aqui nos comentários? Adoraríamos ouvir você. Caso queira uma resposta particular, deixe seu e-mail tb. Beijinhos!!!!
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A pele, o
maior órgão do corpo humano, é composta por duas camadas: a epiderme, na parte
externa, e a derme, na parte interna. Além de regular a temperatura do corpo,
ela serve de proteção contra agentes externos, como luz do sol e calor, contra
agentes infecciosos e agentes químicos (ingestão de arsênico, exposição a
raios-X e rádio).
Os
cânceres de pele são muito comuns no Brasil (25% dos tumores malignos
diagnosticados), e a maioria ocorre por causa do excesso de exposição aos raios
ultravioleta do sol.
Eles podem
ser de vários tipos. Os mais comuns são os carcinomas (carcinoma basocelular e
carcinoma epidermoide) com incidência mais alta, porém menor gravidade, e os
melanomas que, apesar de menos frequentes, são mais graves por causa do risco
de metástases aumentado.
Pessoas
com história familiar da doença, de pele e olhos claros, cabelos loiros ou
ruivos, albinas, as que se expõem ao sol e a agentes químicos excessivamente e
têm muitas pintas constituem a população de maior risco para desenvolver a
doença.
Sintomas
A lesão
maligna de pele geralmente é rósea, avermelhada ou escura, e apresenta
crescimento lento, mas progressivo. Também pode ter o aspecto de ferida que não
cicatriza, ou de pintas que crescem devagar, mas que coçam, sangram ou
apresentam alterações de cor, consistência e tamanho (geralmente maior que 6
mm). Outras características importantes dessas lesões são a assimetria e as
bordas irregulares.
Como os
cânceres de pele podem apresentar características diversas, a pessoa deve
procurar um médico sempre que notar uma lesão nova ou quando uma lesão antiga
sofrer algum tipo de modificação.
Diagnóstico
O
diagnóstico leva em conta o aspecto clínico da lesão, sua coloração e forma e o
resultado da biópsia dos tecidos da própria lesão e dos que estão ao seu redor.
O
diagnóstico precoce é muito importante, já que a maioria dos casos detectados
no início apresenta bons índices de cura.
Tratamento
O
tratamento inicial consiste na retirada cirúrgica da lesão e do tecido ao
redor. Quimioterapia ou radioterapia são recursos terapêuticos utilizados nos
casos mais graves.
O tipo de
tumor é menos importante do que seu tamanho no momento do diagnóstico para
determinar o tratamento e o prognóstico.
Recomendações
* Faça um
autoexame de pele regularmente e observe se há alguma mancha, lesão, ferida,
sinal ou pinta nova ou que apresente alguma modificação. Não se esqueça de
examinar também a palma das mãos, os vãos entre os dedos, a sola dos pés e o
couro cabeludo;
* Evite a
exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10 e 15 horas. Use filtro
solar com proteção adequada ao seu tipo de pele, além de chapéu e roupas para
se proteger;
* Evite as
queimaduras de sol, principalmente durante a infância e a adolescência, fase em
que as pessoas costumam expor-se mais ao sol;
* Não
exagere na exposição dentro das câmaras de bronzeamento artificial, porque
também elas emitem raios ultravioleta,
* Procure
um médico dermatologista com regularidade, se você tem pele muito clara, que
fica vermelha facilmente quando exposta ao sol, e/ou histórico de câncer de
pele na família.
(extraído
do site:
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/cancer/cancer-de-pele/)
Interessante observar que mesmo com toda informação sobre o assunto, esta é uma doença que atinge muitos brasileiros. Valeu pena iniciativa!
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